domingo, 14 de março de 2010

Quanto Vale a Vida? (Parte II)


Na primeira parte desse post, eu coloquei uma música do engenheiros do Hawaii, que acho que tem muito a ver com o que quero falar com essa pergunta que é título da postagem. Afinal de contas, quanto vale a vida? Posso levar essa pergunta para vários lados, mas o que mais quero colocar aqui é relacionado a alguns acontecimentos com pessoas próximas a mim, jovens com uma vida inteira pela frente, que já tentaram acabar com a própria vida, ou então, mantêm a ideia de fazer isso em breve, se tiverem oportunidade.
Eu até pouco tempo atrás imaginava que casos assim entre jovens não eram muito comuns. Achei que eram poucas exceções, mas acabei descobrindo que a depressão profunda nessa faixa etária é mais comum do que muitos imaginam, e isso só vai aumentando com o passar dos anos.
Não quero entrar em muitos detalhes sobre essas pessoas que conheço, e que passam por essa dificuldade, até para não expôr ninguém, mas eu me peguei tentando entender como pode pessoas muitas vezes queridas por todo mundo chegarem a esse ponto. Parece que para o resto do mundo você está bem, enquanto dentro de você algo simplesmente não se encaixa, pessoas que todo mundo julga serem fortes, pelo o que te demonstram no dia-a-dia, mas que na verdade precisam de ajuda urgente para lidarem com os seus problemas.
É de se pensar bem antes de dizer que você conhece realmente alguém, muitas vezes você acaba surpreendido...

E o por que de se achar que hoje em dia a depressão é muito mais comum? Pode ser tanta coisa, como o modo de vida em que a maioria de nós vive atualmente, correndo o dia inteiro, com seus pais e familiares sem tempo pra você, e você sendo cobrado o tempo todo por resultados na escola, na faculdade, pressionado em conseguir um emprego, pressionado em alcançar a tão sonhada "estabilidade financeira" e o "sucesso profissional", que tanto é alardiado até pela mídia.

Li em algum lugar esses tempos (se foi em um blog de algum amigo me desculpe, eu realmente não lembro), que as relações humanas estão se encaminhando para um colapso, e que deveríamos repensá-las rapidamente para que não se torne algo incontrolável em breve. Apesar de todos os exageros, eu concordo com isso, as pessoas cada vez mais cedo assumem responsabilidades e problemas que não são comuns para a sua idade.

Os pré-adolescentes hoje mesmo, muitos já falam em namoros com 11, 12 anos, enquanto que, quando eu tinha essa idade (nem faz tanto tempo assim [risos]), a maior preocupação era a de completar o álbum de figurinhas do Pokémon.



Mas enfim, o meu texto que já está grande e muito "cabeça", agora ganha ares de saudosismo também, então melhor parar por aqui.

Esse post foi mais um "desabafo", e uma crítica ao mundo do jeito que eu vejo, que pode ser diferente do jeito que muitas pessoas veem.

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