domingo, 28 de novembro de 2010

Parabólica

Engenheiros do Hawaii - Parabólica
(Humberto Gessinger)



Ela para
E fica ali parada
Olha-se para nada
(Paraná)
Fica parecida
(paraguaia)
Para-raios em dia de sol
Para mim
Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
O pecado mora ao lado
E o paraíso... ele paira no ar

Se a TV estiver fora do ar
Quando passarem
Os melhores momentos da sua vida
Pela janela alguém estará
De olho em você
Completamente paranóico
Prenda minha parabólica
Princesinha clarabólica
Paralelas que se cruzam
Em Belém do Pará
Longe, longe, longe (aqui do lado)
(paradoxo: nada nos separa)

Eu paro
E fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica






P.S. Dedicado a Daniela Fucolo *-* (L)

sábado, 27 de novembro de 2010

Se Um Sorriso Vale a Pena


Eu poderia facilmente me perder em você
Mas realmente não há nada a se fazer
Desde o dia em que perdi a conta dos pequenos erros
Insatisfeito, não aceito a minha condição
Meu coração ainda não desistiu de tentar
Te dar um bom motivo pra voltar atrás
E sempre mais estranho é esperar em vão

Se um sorriso vale a pena
Tudo que eu queria era um sorriso teu
Se um sorriso vale a pena
Não é problema nenhum eu querer

Eu poderia facilmente fingir que nada aconteceu
Mas realmente não dá pra pensar em mais nada
Desde o dia em que pagamos a conta, pelas pessoas erradas
Não há alento, só contradição
E a escuridão ainda insiste em ficar
Te dou vários motivos pra voltar atrás
Mas sempre é muito estranho esperar em vão

Se um sorriso vale a pena
Tudo que eu queria era um sorriso teu
Se um sorriso vale a pena
Não é problema nenhum eu querer





Márcio 27/11/2010





P.S. Espero poder oferecer essa pra alguém...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Noite E Dia


Noite e dia, me fascina
Disfarço, e faço que nem vi
Noite e dia, me alucina
O sol já não quer mais sair
E nos meus sonhos, te procuro
Escondo a rima, omito tudo
Teu jeito fácil de sorrir
Noite e dia, eu já não via
Motivos pra estar aqui
Não vejo a luz no fim do túnel

Se outra vez acontecesse
E pudesse dizer como eu te via
Por entre as nuvens... teu nome tira
Meu fôlego, minha vida
A cada vez que eu repetia
Suas poucas letras, sua melodia
Quero dizer teu nome...
Sem um porém, ou todavia
E fazer dele poesia
Por toda a noite, por todo o dia





Márcio 10/11/2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Os Dispostos Se Atraem


De nada adianta hoje em dia tanta gente procurar desesperadamente deixar de se sentir só, tentando seguir fórmulas decoradas de tanto ver na TV, ou nas revistas, ou lendo livros de auto-ajuda... Perdemos tempo idealizando a pessoa e o relacionamento ideal, isso em qualquer tipo de relacionamento, e não vivemos o momento, sempre achando defeitos em tudo e em todos (e eu tô tentando mudar isso). Se pararmos pra pensar, quanto mais procuramos por perfeição, menos se acha, até porque perfeição é algo que não existe, só é possível na vida de novela e de filme, e somos levados a acreditar e buscar ela em nossas vidas.
Quando nos livramos de preconceitos, e passamos a entender que pra conviver com alguém é necessário abrir mão de muita coisa, começamos a dar certo naquilo que queremos. Claro que não é nada fácil, mas ninguém nunca vai correr pra nossa felicidade pela gente...
Não tem regras, nem jeito totalmente certo, nem totalmente errado, só os dispostos a dar certo se atraem, se forem dispostos de verdade.

Dia Azul

Mais uma vez eu aqui no blog abro espaço pra falar de bandas que eu gosto, e outra vez uma banda praticamente desconhecida no RS. Trata-se da VOLVER, uma banda pernambucana que toca um som baseado num rock mais calmo, com elementos de MPB (na minha opinião, pelo menos, hehe)

Escolhi a música "Dia Azul", por achar a letra e a melodia muito bem trabalhadas.
Pra quem se interessar, acesse o Myspace da banda: http://www.myspace.com/volverbrasil




Quis tirar teus pés do chão
Fiz de você um lindo sonho além
Te encontrar num dia azul
Pegar na tua mão
Bom te ver
E enxergar uma nova direção
Você quis, permitiu se levar, ser feliz...
Na, na, na, naaaa... [x2]
Refúgio de nós dois
Num céu, não caberá
Prever um dia azul
E quem dirá que não?