quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Acorda


Acorda!
Veja só o que é claro
O que é raro
E o que te pagam pra acreditar
Se todos vestem carapuças
Só não há repulsa em teu olhar
Tudo é tão vago e calmo nesse lugar
Ainda escuto a última prece
Ainda lembro do último sonho

Disponha
De toda a sorte que quiseres
De todos beijos que roubastes
De toda a fé desperdiçada
No céu a lua, em serenata
E teu olhar ainda intacto
Por entre as ruas, atrás de espaço
Viaja o mundo a procurar

Inerte
Diante dos fatos, acorrentado
Sempre me esqueço do passado
Que ainda insiste em voltar
Procuras o quê? Já não sei mais
O tempo perdido ou a paz
Pouco eu sei do que esperar




Márcio 03/08/2010

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